A palavra colostomia tem origem na palavra estoma, e Estoma é uma palavra de origem grega que significa “abertura”, “boca”, “orifício” ou “poro diminuto”.
A ostomia é realizada quando se faz necessário criar um artifício, através de uma intervenção cirúrgica, para que seja eliminado “artificialmente” as secreções intestinais e/ou urinárias.
O mais habitual de encontrar e de ser realizado é a colostomia; que é a exteriorização de uma porção do cólon (intestino grosso) através da parede abdominal, para desviar o trânsito intestinal.
No entanto, existem outros tipos de ostomias, como a ileostomia (quando o órgão exteriorizado é o íleo ou intestino delgado, também chamado de intestino fino)
A localização da colostomia vai depender da porção do intestino afetada, ou em função da melhor localização no abdome, quando o objetivo é desviar as fezes de uma lesão ou por alguma doença ou trauma na região perianal, anal ou mesmo intestinal.
Dependendo da causa, a ostomia pode ser temporária (para as situações em que, no futuro, poderá ser possível reconstruir o trânsito intestinal) ou definitiva (quando uma doença, ou condição do paciente não permite essa reconstrução do trânsito para a maneira habitual).
Desde o momento em que se constrói a ostomia, o controle voluntário da defecação e/ou micção será perdido. O recolhimento das secreções (fezes, secreção entérica ou urina) será feita através de um dispositivo que adere ao abdome; as chamadas bolsas de colostomias.
Dr José Antonio Cunha – Proctologista
15/09/2018